Iniciaremos nossas postagens fazendo uma reflexão sobre a
longa fase da experiência humana que se convencionou denominar
Pré-História.
Ao longo deste período, que acumula uma série de aquisições evolutivas,
biológicas e culturais, o homem deu os primeiros passos em direção ao estágio
civilizado propriamente dito, que viria a ser denominado de História.
Entretanto, a caminhada neste sentido foi longa, segmentada e tortuosa,
exigindo labor dos indivíduos e dos coletivos humanos que, sem o saber, faziam
girar a grande roda da evolução. Entenda-se aqui evolução como acumulo de
experiências e não melhoria de estado.
Considerado esse princípio, para efeitos didáticos, a
Pré-História foi dividida em três estágios, fases ou períodos distintos e que
guardam, cada qual ao seu tempo, características próprias e originais.
São eles:
(a) - Período Paleolítico (do surgimento do gênero Homo
até aproximadamente 25 mil anos atrás);
(b) – Período Neolítico (de aproximadamente 25 mil à
aproximadamente 6 mil anos a.C.);
(c) – Idade dos Metais (de aproximadamente 6 mil anos
a.C. até aproximadamente 4 mil anos a.C.).
Hoje ficamos com esse conhecido esquema retratando
genericamente a evolução biológica do ser humano. Para deleite dos espíritos
inquietos, segue uma instigante assertiva de Sigmund Freud em relação à
evolução da espécie e a natureza da vaidade humana.
“No decurso do tempo, a humanidade teve de agüentar, das mãos da ciência, duas grandes ofensas a seu ingênuo amor-próprio. A primeira foi quando percebeu que a Terra não era o centro do Universo, mas apenas um pontinho num sistema de magnitude dificilmente compreensível. A segunda quando a pesquisa biológica lhe roubou o privilégio de ter sido criada especialmente, e relegou o homem a descendente do mundo animal.”
Sigmund Freud
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