Uma pequena contribuição para estudantes, curiosos e apreciadores da História em geral.
sexta-feira, 18 de maio de 2012
segunda-feira, 14 de maio de 2012
Paleolítico: a cultura da pedra lascada.
Como afirmamos no post anterior, a título de estudo, a
Pré-História é subdividida em diversas etapas ou fases. Essas fases foram
definidas a partir de características intrínsecas e indissociáveis a cada uma
delas, dando-lhes um perfil próprio e inconfundível no âmbito dos tempos
históricos em geral. Por conta disso, exploraremos cada uma delas buscando
evidenciar suas características singulares, assim como o jogo de causas e
consequências que as unem, resultando em um corpo sólido de características
para o todo.
Hoje daremos início ao estudo do Período Paleolítico, o período
mais longo e recuado da Pré-História.
O termo paleolítico,
que dá denominação ao período, vem do latim e significa pedra antiga. Daí o período também ser
denominado de período da pedra antiga.
Via de regra também costuma a ser chamado de período da pedra lascada, visto que, grande parte
da cultura material produzida pelos homens daqueles tempos era baseada na
utilização da pedra (sílex) lasca.
Contudo, há
evidências de que outros materiais também compunham o acervo de matérias-primas comuns à confecção de artefatos.
Entre eles podemos citar fibras vegetais e cipós, galhos de árvores, ossos de
animais, espinhas de peixes, etc. Todavia,
em função de sua composição orgânica, a maior parte desse material pereceu
frente à ação do tempo, deixando poucos vestígios aos antropólogos e paleólogos
que se dedicam ao estudo desse período.
A imagem abaixo (à esquerda) mostra uma série de
pontas de setas confeccionadas em sílex lascados e (à direita) o processo de
produção desse tipo de artefato.
A literatura mais atual determina cronologicamente o
Período Paleolítico entre aproximadamente 2 milhões de anos atrás (época do
surgimento do gênero Homo) e, mais ou menos, 25 mil anos a.C.
Como veremos, esse longo período não apenas foi rico em
transformações e adaptações biológicas como também em aquisições e
aprimoramentos culturais.
Contudo, há evidências de que outros materiais também compunham o acervo de matérias-primas comuns à confecção de artefatos. Entre eles podemos citar fibras vegetais e cipós, galhos de árvores, ossos de animais, espinhas de peixes, etc. Todavia, em função de sua composição orgânica, a maior parte desse material pereceu frente à ação do tempo, deixando poucos vestígios aos antropólogos e paleólogos que se dedicam ao estudo desse período.
A imagem abaixo (à esquerda) mostra uma série de pontas de setas confeccionadas em sílex lascados e (à direita) o processo de produção desse tipo de artefato.
sábado, 12 de maio de 2012
Pré-História: conceito geral e fases constitutivas.
Iniciaremos nossas postagens fazendo uma reflexão sobre a
longa fase da experiência humana que se convencionou denominar
Pré-História.
Ao longo deste período, que acumula uma série de aquisições evolutivas,
biológicas e culturais, o homem deu os primeiros passos em direção ao estágio
civilizado propriamente dito, que viria a ser denominado de História.
Entretanto, a caminhada neste sentido foi longa, segmentada e tortuosa,
exigindo labor dos indivíduos e dos coletivos humanos que, sem o saber, faziam
girar a grande roda da evolução. Entenda-se aqui evolução como acumulo de
experiências e não melhoria de estado.
Considerado esse princípio, para efeitos didáticos, a
Pré-História foi dividida em três estágios, fases ou períodos distintos e que
guardam, cada qual ao seu tempo, características próprias e originais.
São eles:
(a) - Período Paleolítico (do surgimento do gênero Homo
até aproximadamente 25 mil anos atrás);
(b) – Período Neolítico (de aproximadamente 25 mil à
aproximadamente 6 mil anos a.C.);
(c) – Idade dos Metais (de aproximadamente 6 mil anos
a.C. até aproximadamente 4 mil anos a.C.).
Hoje ficamos com esse conhecido esquema retratando
genericamente a evolução biológica do ser humano. Para deleite dos espíritos
inquietos, segue uma instigante assertiva de Sigmund Freud em relação à
evolução da espécie e a natureza da vaidade humana.
“No decurso do tempo, a humanidade teve de agüentar, das mãos da ciência, duas grandes ofensas a seu ingênuo amor-próprio. A primeira foi quando percebeu que a Terra não era o centro do Universo, mas apenas um pontinho num sistema de magnitude dificilmente compreensível. A segunda quando a pesquisa biológica lhe roubou o privilégio de ter sido criada especialmente, e relegou o homem a descendente do mundo animal.”
Sigmund Freud
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